Goiânia se destaca pelo verde que se espalha por canteiros floridos e bosques. No trânsito de Goiânia e nas ruas o viajante parece cruzar com pinturas artísticas, tanta é a preocupação em deixar os ambientes bonitos e com o paisagismo diferenciado.
Com rotatórias cuja grama desenhada forma ilustrações, árvores majestosas e flores nascendo a cada esquina, o apelido de cidade jardim não vem à toa: Goiânia é realmente um jardim que teima em galgar espaço entre o cinza da cidade. Numa vista aérea pode-se notar que o trânsito goiano foi desenhado com várias rotatórias, clara influência do urbanismo de Karlshuhe na Alemanha.

É uma pena que a beleza da natureza fique apenas na parte exterior; o trânsito é caótico nas horas de pico e, como vemos se repetir a cada texto, o número crescente de carros não imaginado durante a concepção da cidade se torna um problema sério.
A graça dos canteiros e vias de Goiânia não transparecem a violência de seu trânsito. Infelizmente, a cidade figura nas listas de mais acidentes registrados com mortes. Um dos motivos que pode ser pontuado é o número crescente de motos nas vias. Alguns com pressa excessiva acabam fazendo zigue-zague entre os carros e o motorista, tendo que lidar com os pontos cegos do carro, acaba não vendo estes motoqueiros.
A nossa jornada por Goiânia não poderia começar em lugar diferente: o Bosque dos Buritis. Você vai reparar que na região central as ruas são simplesmente chamadas de Um, Dois, Três e assim por diante. Para chegar ao Bosque, quem estiver localizado no centro não terá dificuldades, ele fica na Rua Um, sendo possível o acesso pela Avenida Assis Chateaubriand.

Esta avenida é larga, com três faixas, e segue a mesma concepção de verde aliado ao cinza. Ela é calma fora dos períodos de rush e sua sinalização é bem clara, sendo de fácil entendimento para quem não conhece nada da cidade. O asfalto também é bom, sem buracos.
Você pode usar a Av. Assis Chateaubriand para chegar à Feira da Lua, na Praça Almirante Tamandaré. Esta feira é típica de Goiânia e nela você encontra produtos artesanais e muita música.
Para ter acesso à área comercial do centro, você pode utilizar a Avenida Líbano, que cruza de um extremo ao outro. Em meio a ela está a Praça Engenheiro Eurico Viana. O destino final desta rua acaba na Avenida Anhanguera, que cruza boa parte da cidade, levando o motorista da zona leste à oeste.

O corredor de ônibus foi feito na Avenida Anhanguera para tentar desafogar um pouco o trânsito. Quem vê a cena pode estranhar muito: tirar o canteiro central e colocar literalmente um corredor para que os ônibus circulem. Em razão desta mudança, a via ficou estreita e os carros estacionados só fazem prevalecer esta sensação.
Saindo da Av. Anhanguera, vale a visita até a Avenida Goiás, uma das primeiras ruas construídas na cidade e local de vários monumentos em art-decó. Com inspiração nos boulevards franceses, ela é extremamente agradável de trafegar.
Fique Sabendo!
Os motoristas goianos têm o costume de cortar o sinal algumas vezes, por isso é preciso atenção redobrada, mesmo quando o sinal estiver verde para você. Em períodos de chuva, há riscos de alagamentos em alguns pontos da cidade e o trânsito fica totalmente engarrafado; procure evitar sair de carro.
Estacionar não é uma tarefa fácil e a Prefeitura, para dar rapidez ao trânsito, está proibindo o estacionamento em algumas áreas. Como há quem pare em local proibido, não faça o mesmo e pare somente onde a sinalização permitir.
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