Nem um incêndio tenebroso, nem a máfia de Al Capone conseguiram tirar o charme de Chicago, nos Estados Unidos, a terceira maior cidade do país e também a mais peculiar.
Pelas ruas desta metrópole americana percorremos caminhos que nos levam a museus imperdíveis, parques de paisagismo extraordinários e outras curiosas atrações que somente Chicago pode oferecer.
Alugue o seu carro e dirija pelas avenidas repletas de história da Cidade dos Ventos!
O que fazer em Chicago
Assim que desembarcamos no Aeroporto Internacional O’Hare, sentimos o ar gélido da cidade. Situada no norte dos Estados Unidos, Chicago, com seu austero clima frio, nem sempre é o destino favorito dos turistas, o que acaba sendo um enorme erro. Os museus e os títulos de grandeza de suas atrações turísticas são um caso à parte desta gigante americana cheia de qualidades.
O caminho entre o aeroporto até o centro dura em média 25 minutos, muito menos do que uma viagem de metrô que pode demorar em torno de 30 a 40 minutos.
A primeira parada a ser feita em Chicago não poderia ser em outro lugar a não ser no The Loop, o centro da cidade. Na Michigan Avenue, a principal rua central, você pode conhecer as vár
ias lojas de departamento que se enfileiram em sua extensão. No lado sul da avenida está o Grant Park, um parque público que enche os olhos.
Dentro dele há três museus, o Millenium Park, o Museu Field de História Natural e o Art Institute of Chicago, mas se a sua viagem foi cansativa e você quer apenas descansar, a Fonte Buckinham, a marina e seus barcos e iates e os belíssimos jardins com certeza tranquilizarão a sua mente – se você tiver sorte poderá participar de um dos festivais de jazz que ocorrem no local.
Ao lado do parque fica o Museu Campus, outr
o enorme representante da história e cultura de Chicago. Rodeado por um paisagismo fenomenal, o museu é na verdade um conjunto de atrações, entre elas o Adler Planetarium e o Shedd Aquarium, ambos dedicados à ciência. O ar pitoresco do Museu Campus repleto de estátuas de intelectuais e os seus campos esverdeados são modelos perfeitos para fotos.
Antes de sairmos da região, faça uma visita ao The Chicago Theatre, principalmente se você gostou do musical hollywoodiano, “Chicago”. Mantendo seu ar do século 20, o prédio nos faz recordar daquele período em que a cidade vivia sob a fama de seus gângsters.
Falando neles, você pode fazer um tour da Máfia fazendo uma visita na casa de Al Capone na South Prairie Avenue e depois seguir para o Biograph Theater, na Lincoln Avenue, onde John Dillinger foi morto pelo FBI.
Retornando a Avenida Michigan para desvendarmos o norte da cidade, passaremos por um dos pontos turísticos mais curiosos de Chicago: a ponte que se move. Quando as sirenes gritam a ponte se move e o asfalto começa a levantar em direção ao céu. A abertura e fechamento geralmente acontecem em meio minuto., e aquele espetáculo arquitetônico logo é encerrado para que você possa seguir em frente para conhecer o lado norte da cidade.
Considerada a região nobre da cidade, a área denominada “Magnificent Mile” tem restaurantes exclusivos e dezenas de lojas de marca. A paisagem que domina o visual é o Rio Chicago e a Lake Shore Drive, uma via expressa muito bonita.
Nos Estados Unidos tudo é sempre exagerado e um prédio não é apenas o mais alto, mas também aquele que tem o elevador mais rápido do mundo, chegando ao último andar em apenas 39 segundos! O John Hancock Center, com seus 94 andares, oferece uma vista surpreendente não somente da cidade, mas também de quatro outros estados: Michigan, Wisconsin, Indiana e Illinois.
No “Magnificient Mile” você também encontra a galeria de lojas da Water Tower Place e o Old Water Tower, uma construção que escapa completamente do visual moderno da região. Esta torre, construída em 1869, foi uma das poucas construções a resistir ao terrível incêndio de 1971 que consumiu, por três dias, boa parte da cidade.
Subindo mais para o norte, a Gold Coast é alcançada. Esta área histórica é repleta de fascinantes prédios modernos e outros vitorianos e, se o tempo ajudasse, também seria a escolha ideal para quem curte uma praia de águas cristalinas e areia clara, contudo o clima frio nos obriga a apenas contemplar o cenário.
Continuando o trajeto pelo norte avistamos o agradável Lincoln Park, que durante o inverno fica totalmente pintado de branco e encerra de forma magistral o nosso passeio.
O trânsito de Chicago
Como esta é uma viagem turística, aconselho que você prefira sair para passear em horários fora da hora do rush. Chicago é uma cidade grande e todos os seus moradores preferem usar o carro ao invés do transporte público.
Apesar deste detalhe, encontrar estacionamento não é uma tarefa árdua e boa parte das atrações citadas acima conta com uma área para você deixar o seu carro alugado. As regras de trânsito são as mesmas daqui e dê sempre preferência para o pedestre!
E você, visitaria Chicago?