A Suíça é um país famoso no mundo todo, por ser um território muito rico economicamente falando. A qualidade de vida e toda a sua riqueza são aspectos facilmente percebidos em um simples passeio pelas ruas da capital, Zurique. Em uma paisagem formada por arranha-céus, prédios antigos e muitas outras belezas, nada melhor que se programar para a viagem, pensando em como conhecer todas essas maravilhas. Por isso, a primeira dica é alugar um carro e, depois de anotar todas as outras sugestões, cair na estrada com muita disposição!
Roteiro
A vantagem de escolher a Suíça como destino de viagem é que até mesmo suas ruas mais simples podem ser consideradas paradas turísticas. Além de passear entre seus grandiosos quarteirões, é possível elaborar um roteiro entre suas principais atrações.
Nossa sugestão é iniciar os passeios na Fraumünster, uma igreja de impressionante arquitetura, com torres que tocam o céu e roubam a cena em meio aos demais edifícios da cidade. A construção, do século 13, é conhecida por suas enormes janelas com vitrais, criadas pelo mestre judeu-russo Marc Chagall. As visitas podem ser feitas todos os dias, das 10h às 17h.
Em um prédio menos pomposo, fica escondido um acervo de valor inestimável para o mundo das artes. O Kunsthaus, ou Museu de Artes de Zurique, há cem anos cumpre o papel de preservar e valorizar o trabalho de artistas suíços, europeus e de demais partes do planeta.
Dentre suas coleções, destaque para a chamada de “Antigos Mestres”, formada por obras do período gótico tardio, pintura holandesa e flamenga e barroco italiano. Outro ponto alto de seu acervo está na pintura suíça, com a maior coleção das obras de Alberto Giacometti. Os horários de visitação: sábado, domingo e terça das 10h às 18h; quarta e quinta, das 10h às 20h; € 13.
Ainda no caminho cultural de Zurique, nossa próxima parada é no Teatro Schiffbau. Antes de se tornar uma das principais casas de espetáculos da capital suíça, o lugar era uma fábrica, da qual não restou nenhum vestígio, exceto pelo toque industrial cedido pelas janelas no alto e pelos tijolos à vista. Seus três palcos recebem diariamente diferentes apresentações e as visitações podem ser feitas durante o dia.
Última parada na rota com veias artísticas, nossa sugestão é um passeio entre os salões do centro cultural Caberet Voltaire, onde alguns trabalhos da arte dadaísta podem ser conferidos de perto. Fundado em 1916, por figuras importantes do movimento, o prédio transpira arte e intelectualidade.
Deixando de lado o lado cultural de Zurique, nosso roteiro segue pelo que há de mais bonito na capital suíça: suas paisagens emolduradas pelos Alpes. Para adentrar este cenário, basta fazer uma viagem de trem de Uetliberg a Felsenegg. O passeio é a melhor oportunidade para admirar as vistas panorâmicas da cidade. Para chegar a Uetilbert, será necessário percorrer um trajeto de 20 minutos na linha S10. O teleférico para em Adiswill, de onde há trens que voltam para Zurique em horários regulares. O bilhete para um dia custa € 11.
Novamente de volta à cidade, impossível não se sentir atraído pelo Lago de Zurique. Na região sudeste da capital suíça, o grandioso lago fica entre parques, onde moradores caminham e correm ao longo do dia. Para apreciar um espetáculo único, a sugestão é visitar o lugar durante o entardecer, quando o pôr do sol deixa tudo ainda mais colorido e bonito – se a viagem for feita na primavera ou verão.
Depois de um dia intenso de visitações, nada melhor que provar um autêntico chocolate suíço. Para saborear esta delícia, a Confiserie Sprüngli é a melhor escolha. Como se fosse um centro de compras para os chocólatras de plantão, o lugar conta com um terraço formado por uma loja de doces e chocolates. No mezanino, fica a mais famosa confeitaria de Zurique. Sprüngli foi fundada em 1836 e, desde então, fabrica as melhores guloseimas do país.
Dicas de viagem
Para uma viagem mais tranquila, lembre-se que a Suíça não exige visto para quem vai ficar apenas 90 dias no país. Mesmo assim, é recomendado ter sempre em mãos a passagem de volta e a confirmação de reserva em um hotel.
No que diz respeito à comunicação, quem fala inglês só se dá bem na cidade. Em todos os lugares, o idioma é falado, assim como alemão, francês e italiano. Ou seja, há diferentes opções na hora de se comunicar.
Outro detalhe fundamental para uma viagem de sucesso é a época escolhida para o passeio. A decisão deve considerar os objetivos. O inverno, por exemplo, é perfeito para quem quer esquiar nas cidades aos arredores de Zurique, mas não é acolhedor para os brasileiros que querem simplesmente conhecer suas principais atrações turísticas, já que o frio por lá é intenso. Por isso, a dica é desembarcar na capital suíça durante a primavera, já que no verão as cidades ficam lotadas.
Na hora de escolher um lugar para comer, a preferência deve ser pelos restaurantes mais afastados dos centros turísticos, que são sempre os mais caros. Como não há problemas com segurança na cidade, vale andar pelos bairros para encontrar pequenas surpresas, como charmosos cafés e mercados que servem verdadeiras refeições.
Com as dicas em mãos, um carro alugado e muita disposição, é só se render ao charme das ruas de Zurique e aproveitar a viagem em grande estilo!