Quando Londrina foi colonizada, seus fundadores previam que seu tamanho não passaria de uma cidade média. Valorizando mais o charme das ruas estreitas do que a funcionalidade de ruas largas, o centro de Londrina foi desenhado para receber um pequeno fluxo de carros.

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LEONARDO DASILVA [CC BY 3.0], undefined

Abrigando uma das principais universidades do Paraná e considerada um lugar calmo para se morar, Londrina foi recebendo de abraços abertos todos aqueles que a escolhiam, porém o trânsito começou a ficar inflado com tantos veículos transitando.

Quem nunca visitou a cidade vai estranhar como as principais ruas do centro são estreitas: em algumas é quase impossível dois carros passarem pelo mesmo local, como é o caso da Rua Sergipe. Este fato fica agravado pelo número alto de ônibus que transitam na rua, rumo ao Terminal Urbano da cidade.

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Museu Municipal de Londrina – By Lírica Aragão from Londrina, Brasil (Museu – Londrina – PR) [CC BY-SA 2.0 or CC BY-SA 2.0], via Wikimedia Commons

E é justamente pela Rua Sergipe que se chega à Rua Benjamin Constant, onde estão dois dos pontos turísticos de Londrina: o Museu Histórico e a Praça Tomie Nakagawa. Esta praça foi inaugurada há poucos anos para comemorar os 100 anos da Imigração Japonesa do Brasil, ela é um local ótimo para tirar belas fotos.

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Praça Tomie Nakagawa – Por Amanda Truss – Attribution-ShareAlike 2.0 Generic (CC BY-SA 2.0) – Flickr

Evite ao máximo transitar pela Benjamin Constant e Sergipe durante os horários de pico. Geralmente são formadas filas indianas de ônibus e seu tempo de passeio vai se prolongar por longos minutos.

Não se pode falar que o trânsito londrinense vive dias de caos; a cidade ainda mantém características interioranas. Nos fins de semana, por exemplo, o centro fica vazio quando o comércio está fechado e é uma ótima oportunidade para se conhecer o Bosque Central e a Catedral. Subindo pela Avenida São Paulo, você passa diretamente pelos fundos da Catedral. O jeito mais rápido de achar estacionamento na região central é pegando esta via.

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Catedral de Londrina e a praça que a rodeia – Isack Ryuji Minowa [CC BY-SA 3.0], undefined

Para visitar o Bosque e a Catedral é mais fácil você deixar o carro estacionado e seguir a pé, pois ambos ficam bem próximos um do outro.

O cartão postal de Londrina é o Lago Igapó e a paisagem não lhe deixa duvidar de que este seja, sem dúvidas, um dos locais mais bonitos da cidade. Saindo da Avenida São Paulo, pegue a Rua Pio XII e faça a conversão na Avenida Higienópolis.

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Pôr do Sol no Lago Igapó – Sofia Prado [CC BY-SA 3.0], undefined

A Avenida Higienópolis é uma das mais bem cuidadas de Londrina. Seu canteiro tem pequenos detalhes de jardinagem e há vários estabelecimentos que serão muito úteis para os turistas, como restaurante e lojas. Preste atenção no limite de velocidade da Higienópolis, que é de 50 km/h.

A via é o principal acesso até o maior shopping da cidade e à Universidade Estadual de Londrina, logo, o trânsito fica pesado durante a hora do rush. A Avenida fica às margens do Lago Igapó e não há como o motorista deixar de reparar nas águas escuras do lago e na barragem, que à noite fica iluminada.

O Lago Igapó é o local de encontro de jovens, famílias, esportistas e pessoas que querem apenas curtir a paisagem.

Saindo da Avenida Higienópolis, você pode pegar a Avenida Madre Leônia Milito e conhecer o local que os londrinenses frequentam todo final de semana, o Shopping Catuaí. Como há somente um grande shopping na cidade, ele é o mais visitado em dias de feriado e fins de semana.

A Avenida Madre Leônia Milito se transformou na via de acesso à área nobre da cidade e no caminho entre a Higienópolis e esta rua estão as casas noturnas mais frequentadas de Londrina.

Fique sabendo!

Os motoristas londrinenses têm o costume de serem um pouco lentos quando o sinal fica verde. Outra tradição da cidade é não dar seta para conversão ou para estacionar. Falando em estacionamento, no centro é quase impossível achar vaga em dias úteis; o mesmo vale para as avenidas mais importantes.

Há um ano foi instituída a campanha ‘Pé na Faixa’, em que os motoristas devem dar vez aos pedestres. Nem todos seguem a medida, porém os ônibus sempre cumprem a regra e podem parar bruscamente, sem dar aviso aos outros condutores.

Nas avenidas Celso Garcia Cid e Duque de Caxias, há faixa exclusiva para ônibus e o descumprimento gera multa na certa. Em toda a cidade, os caminhos são indicados por placas que ajudam a descobrir onde você está transitando e onde estão os pontos turísticos de Londrina. Entretanto, cuidado com as placas em cima dos sinaleiros; elas informam a rua paralela, não a que você está transitando.

Caso sua viagem esteja marcada para este período do ano, você vai encontrar um trânsito um pouco mais complicado. O centro está passando por uma reforma para tentar aumentar as faixas e em função disto algumas ruas estão interditadas, aumentando o fluxo de carros na região. Mas nada que crie congestionamentos fora do horário de rush.

E você, já esteve em Londrina e tem mais dicas para nossos viajantes? Use a nossa caixa de comentários e deixe a sua mensagem!



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