Criada em 2014, o novo padrão de placas para o Mercosul (Mercado Comum do Sul – bloco econômico formado por Uruguai, Paraguai, Brasil, Argentina e Venezuela – que está suspensa desde dezembro de 2016) deveria ser utilizada – a princípio – em veículos novos a serem licenciados, transferidos de município ou de propriedade ou com necessidade de substituição.

O primeiro país a adotar as novas placas foi o Uruguai, seguido pela Argentina. O próximo que já garantiu a implementação é o Uruguai e por isso, deverá começar em breve.

Como serão as novas placas?

Ao contrário do prata que todos estão acostumados, as novas placas terão fundo branco com uma faixa azul na parte superior. Do lado esquerdo, o logotipo do Mercosul será colocado junto a um QR Code para identificação do veículo e no lado direito, estarão a bandeira do país, seguida pela bandeira do estado e brasão da cidade.

Para aumentar a segurança, evitando a falsificação e ajudando na fiscalização nas fronteiras, uma marca d’água será colocada em todas as placas. O tamanho continua o mesmo com 40 cm de largura e 13 de altura.

Esse novo modelo lembra bastante a placa já estabelecida e utilizada na União Europeia. As três letras e os quatro números serão invertidos, com quatro letras e três números – sendo o último caractere sempre numérico. Essa pequena modificação também ajuda a aumentar as combinações possíveis, passando de 175 milhões no modelo atual para 450 milhões no novo.

A maior mudança nesse processo é que a personalização das placas não será mais permitida.

Como elas serão diferenciadas?

A diferenciação das placas para o reconhecimento de carros particulares, oficiais, comerciais, diplomáticos, especiais ou de colecionadores, será a partir das cores das letras e da faixa nas bordas das placas. Ao mesmo tempo, todas terão o fundo azul e a faixa azul na parte superior.

Quando muda?

A adoção das novas placas já está um pouco atrasada no Brasil. No final de 2016, a previsão era começar no dia 1º de janeiro de 2017, mas mesmo que a mudança ainda não tenha começado, o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) já havia estabelecido que até 31 de dezembro de 2020 todos os veículos em veiculação no país, deverão adotar o novo modelo de placa – igual a todos os países do Mercosul. Então, com certeza nos próximos anos você já começará a ver essas placas pela rua.

O que falta para mudar?

O grande problema para as placas não terem começado a circular no Brasil ainda, foi a falta de um sistema único integrado entre todos os países participantes do Mercosul, segundo o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).

Esse sistema está sob responsabilidade de criação do Brasil e tem o objetivo de evitar a coincidência de placas entre os países limítrofes. E segundo o Denatran, não é possível garantir uma data de conclusão sem que todos os governos e suas autoridades de trânsito concordem com o que está sendo criado.

Como ficam os rodízios?

De acordo com o Denatran, os calendários de rodízio não serão afetados, pois continuarão a ser definidos pelo final numérico das placas.

E aí, o que você acha da mudança?

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